Pura expressão do Douro, onde se encontram as origens da genuína denominação de origem Porto, a C. da Silva é sobejamente reconhecida pelos seus Vinhos do Porto únicos. Estes são produzidos sob condições verdadeiramente excepcionais, nos socalcos daquela que é considerada a primeira Região demarcada e regulamentada do mundo e reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.
Terrenos classificados, castas criteriosamente seleccionadas e colheitas de excepção, permitem produzir vinhos com elevados padrões qualitativos que satisfaçam os desejos dos consumidores, assegurando o prestígio, a notoriedade e a percepção do valor das suas marcas. Das castas eleitas pelas suas características particulares destacam-se a Tinta Amarela, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinto Cão (para os vinhos tintos) e a Malvasia Fina, Viosinho, Donzelinho e Gouveio (para os vinhos brancos).
Apesar de nascer nos socalcos do Douro, é nas encostas de Gaia, em frente ao Porto, que o vinho estagia e ganha carácter. Foi aliás esta cidade que, desde o século XVII, lhe emprestou o nome. O barco rabelo é a marca indelével da cidade e da comercialização do famoso vinho, transportando as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, até às caves onde o vinho era armazenado e posteriormente enviado para os cinco continentes.
As caves C. da Silva encontram-se na meia encosta de Gaia, dentro do entreposto comercial legalmente estabelecido desde 1926. É aqui que, ano após ano, os vinhos vão ganhando personalidade em função do tipo de estágio a que são submetidos. Em garrafa para manter o carácter fresco e frutado das uvas, ou nos tradicionais balseiros e pipas de carvalho artesanalmente esculpidos por mestres tanoeiros, para ganhar nuances cromáticas, aromáticas e gustativas através de uma lenta oxidação que lhe é dada pela espessura da madeira e dos anos.